Deitado nos rios de lava
Seguindo a corrente desastrosa
Sob o olhar daquele que cava
Do destino, a terra ociosa
Frios homens sem coração
Apenas amam seu falso poder
Não obedecem à lógica ou à razão
Infligem o mal a bel prazer
Descanso as chagas da memória
Deixo minha mente cicatrizar
Malditos carrascos, escória!
Maltratam o homem qu'os obriga a pensar
Se dizem que o esforço traz sucesso
Criam a maior farsa desse mundo
Quem trabalha bem é foco do ódio
Torna-se vitima da inveja capital
Sem que tenha seu singelo alívio
Do tétrico trabalho abissal.