domingo, 4 de dezembro de 2016

Thinkings

Is there any love that can resist time? Some kind of love that never goes by? Something that keep us living. For the rest of our days breathing...
Someone we never forget. And who just refuse staying upset.
People who we dismiss. People we forget to ask a kiss.
One person whose book stay in your house, whose heart you thought that was false. You just think what if she has that rose, the first one you gave for those.
A single night you passed with her, and she stay in mind like no other.
Never know who is destinated for you. Never know what you want to.
Is there a love that remains? Is there peace between your chains?
Future has the power to arrest us. But does we have force to discuss?
In a picture her hair just flows, and you remember how it goes.
She was yours, but not anymore. She wasn't forced, it's no folklore.
Just accept what you chose. I know it's good, you're not gonna lose.
The love you felt can still in there. But it's reserved for the truth elsewhere.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Refugees XXI

Carbon covers the grey skies
Blood creates the red seas
Fire lights the dark eyes
When angels dies for white fears

Kids bodies like water flows
Deads walk until the walls
The heart of Europe now froze
While bullets flies and bombs falls

Running from horrors of the war
Souls now ruins more and more
And Euros lock the Heavens door
Creating a Hell over ground to the poor

Death now their country rules
A State of terrorists and fools
Destroying the culture and the men
Killing some now and then

The dark eyes see this entire thing
Screams making a strange string
Carmine fire burning men and the world
Sharia ruling this new ancient court

Millions set out trying to scape
But, to them, the Euros frowned their face
Through iron spikes, babies pass
Because love goes deeply than the past

A Syrian father saves his son
Knowing that himself has already gone
No way they will be together
But, for him, just the son’s life matter

An entire hospital blows
And a kid his parents lost
In his entire body, blood shows
Happy kid, now, just got frost

Uncountable kids turned ghosts
In sea of blood, nevermore see the coasts
To the Old World, they give their lives
In desire of peace, saw death in their sights

Third World War, what it is
Nevermore safety or peace
When extremists the power have
An ancient nation become chaos staff

In the desert, steel rises
Paradise destroyed by strikes
Land of Wahabitans for now
Wish the Kurds make them fall

Coalesced nations fight they own war
Interests are just what they fight for
While their home burns more and more
Winter in Europe freeze the poor

The terrific money rules minds
Spent in walls of all kinds
Instead of humanity, they want cash

Lives don’t matter, neither what is coming next

sábado, 15 de outubro de 2016

Helena

Dark doors to your soul
Book full of blood
Silence yells for those
For whom your feelings flood

Unreliable trust
Past screaming for help
Future claiming for us
We have each other, no one else

Always by your side
Is how I want to be
Cause you never let my mind
And I hope I'll never be free

Even Troy fell for you
And thousands died for this
Sure I would die too
Just to see your soul in peace

A Chuva

Chove muito lá fora
Nuvens escurecem o dia
Estou certo de que é Deus que chora
Um mundo cinzento se cria

Chove tanto que quase neva
Neve que a pele esquenta
Quem sabe tal neve toca Eva
E a fé dos homens assim aumenta

Lágrimas de fogo regam a alma
A terra se cobre de prata opaca
E o estalo das chamas é o que acalma
Enquanto a memória dos homens se aplaca

Sobe fumaça negra da casa
Os corpos dos irmãos se elevam ao céu
São cinzas dos mortos que chovem em brasa
Nos campos e nos homens, o carbono torna véu

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Vento Indiano

A voar pelos ares desta terra pode-se sentir a pobreza penetrando o corpo.
O ar está impregnado, e a terra já a tem como característica.
Vejo as diferenças entre intocáveis nas ruas e sacerdotes nos palácios.
A santidade dos que deixam suas vidas em prol de um protesto para com os outros.
O silencio e a beleza dos templos nas altas montanhas do Himalaia e os homens que ali jazem há tanto tempo quanto um humano pode viver.
Vejo pessoas atrofiando de fome e sede,
Vejo os carniceiros tomarem posse de seus corpos, pois até eles estão sedentos e famintos.
Vejo cultos a divindades estranhas e práticas de canibalismo no Ganges.
Junto-me ao pranto dos que choram por suas perdas e à luta daqueles que buscam igualdade.
Estes homens de inúmeros deuses e de almas santas,
Estes homens que protestam entregando suas vidas e corpos para que se acabe o preconceito e a desigualdade.
Nesta terra santa e bela apenas o homem tem defeito,
O defeito de se julgar superior.
Que o vento me leve, mas me falta algo a fazer aqui. Que ele me faça voltar então.


Vida de esperança

Vida de esperança
Repleta de alegria
Pelo mundo dança
Felicidade cria

Através da tormenta
Felicidade encontra
De nada se lamenta
Do Tempo faz o mantra

Minha euforia criou
Tudo a ti devo eu
Por ser quem agora sou

Pra sempre o mundo é seu

Esquecimento

Olhos atentos aos tetos
Perdidos em pensamentos
Esquecidos por amar demais
Aquele que nunca se satisfaz

Inconsolável coração 
Toma folga na mera razão 
Para uma vez mais reviver
A chama do amor de um ser

Tentativas e erros
Cada caminho, a Esperança 
Carregada por desesperos

Alento sem sequer confiança
Necessidade de ficar austeros
Após toda desilusão dessa Dança

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Não

O fim que gera também alegria
O dizer que a todos torna austeros
O princípio que nada principia
O pensar que mirra de desesperos

O criado do ódio e da amargura 
Também é anjo e completa seu vazio
A negação perturba o homem que urra
E é ela que o resgata do eterno exílio

Esquecem o poder que aquela exerce 
Sobre o homem tal palavra tem o vício
Esperança e desilusão em alicerce

Haverá fim se este traz outro início?
Paradoxo de sent...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Arta

Nascida da história 
Vida em sua essência
Mãe que a tudo cria
Eterna sua clemência

Das almas, a memória
Dos moribundos, a esperança
Por vezes a escória
E feitora de crença

Esforço incompreendido 
Do homem é espírito 
É na morte  merecido

Dos mudos, é grito
Dos loucos, sentido
E de todos, é rito

Triste razão dos desamparados

Não sei por que ando
Não sei por que tento
Se em todo que é canto
Em mim há sofrimento

Não sei por que penso
Não sei por que faço 
Se todo mal que causo
Perdura em músculo tenso

Jogo com vida e decepciono
Machuco a mim mesmo
Locus horrendus me aprisiono

Toda alegria deixo a esmo
E a euforia agora questiono
Triste razão dos desamparados

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

NO TITLE

Sob uma máscara de mentiras esconde o rosto
Nada se pode dizer senão o que querem ouvir.
Os pensamentos são obrigados a permanecerem ocultos
E os conflitos são obrigados a se esconderem do mundo

As pessoas se recusam a aceitar o que não as favorece
E a sociedade ataca os diferentes como abutres atrás de um pedaço de carne
Temos de reprimir nosso verdadeiro eu para escapar de suas garras
Suas regras somente servem como libertadores
Impedem que nós superemos aos outros

A arte em todas suas formas é como uma válvula de escape
Ela deixa que as máscaras caiam e que as faces se mostrem
Ela arranca as garras da sociedade e deixa a verdadeira pessoa se mostrar.
Deixa os pensamentos voarem e destrói o esconderijo dos conflitos e os deixa à mostra por um singular momento.

Escala do Crepúsculo

Por léguas caminhando
Serei eu ainda santo?

Da vida escravo completo
Sempre sozinho, largado ao vento
É místico homem, santo tormento

Longe de casa, óh sofrimento
Tentando retornar depressa
Tão longe, porém tão perto
Não resta coração

O Filho da Noite
Rei da Tormenta
Vivo e morto
Meu Deus,
Morto.