terça-feira, 17 de abril de 2018

Fantoches

Se prendem um homem desonesto
O mundo desperta em manifesto
Mas, se morre algum qualquer,
O silêncio se faz choffer

Dirige o carro do povo a todo lugar
Orienta gestos e ações do popular
Cego por sua própria consciência
Preso ao cárcere da conivência

Acaso odeia o homem pensar?
Porque não vejo um sequer a falar
de ideias de fato reais,
mas de homens e seus ideais.

Me canso até mesmo de xingar
Pois desses homens já deu de falar
Amam a ignorância com todo seu ser
E jamais à razão desejam conhecer.

Idealista II

Preencha o teu cu com alegria
Porque amas gemer aos ares
Esta ideia que é pura orgia 
E com cada puta faz seus pares

Fale a todos o que quiser
Cuspa a bosta que te enche a boca
Sei que nada mais tem a dizer
Além do julgamento d'um'alma oca

Cospe aos ventos frases da moral
Enquanto no teu rabo enfia o ideal 
De um mundo impossível d'existir
Mas que tu mesma imagina parir

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Idealista

À puta que pariu estas ideias
Dedico este novo poema nascente
No âmago do feto inexistente
Abortado à luz de platéias

Se quer esconder tua culpa, vá
Foda-se tua vontade, teu motivo
Se verá face à Justiça, vá
Que Judas te prenda ao crivo

Vá foder um melão, que ganhas mais
Do que espalhando essas bostas ao ar
Às quais tu chamas "ideais"

Me esqueci o que de bom tinha a falar
Pois xingando me deixei estar

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Um Grande...

Qual a razão desse viver desordenado?
Ao qual minh'alma dá vazão
Sentimento impuro, inacabado
Sem qualquer resquício de razão

Diabos! Não quero sentir!
Ou quero?
Que cale o hábito de mentir!
Ou grite?

Que se acabe com toda essa merda!
Me cansei da lírica
Que se foda essa vida lerda
E com ela toda rima da poesia