sábado, 6 de julho de 2019

Minha verdade

Se eu pudesse algum dia
Ter imaginado a perfeição
Ainda assim não imaginaria
Encontrar no mundo teu coração.

Mais que perfeito é o espírito
A te mover e iluminar
E tua vida é quase rito
E minha mente é o seu altar

Silêncio que não encontro no mundo
Única capaz de me calar
Sequer esse poema faço a fundo
Porque já em ti posso mergulhar

No cobre e no mel
Me deixo afundar
E por vezes vejo o Céu
Apenas por te olhar

(In)Quietos

E por que raios continuamos quietos?
Enquanto queimam o futuro de nossos netos
Descendentes de um presente destruído
E Herdeiros de um futuro esquecido

Pois deixamos que ratos roam nossa casa
Deixamos que dos sonhos nos cortem a asa
Ficamos à mercê de demônios famintos
Numa terra obrigada a derramar-lhe os quintos

Ah! Que infernos caem sobre nós!
Meros mortais largados logo à foz
Do rio de tormentos que ardem n'alma
Malditas lágrimas do Brasil da calma

Inspirem-se no povo curdo!
Povo mudo, cego e surdo!
Burros! Abram olhos e gargantas!
Gritem enquanto podem, suas antas!

Em pouco tempo serão escravizados
Povo estúpido que confia em dados
Mídia corrupta domina sua mente
Pois ataque de uma vez, Gigante Prudente!