Por campos vazios caminha,
Mansos desertos de água tranquila.
Com homens e seres de grandes pesares,
Com vidas intensas vividas nos mares.
Plantas de carne, homens vazios,
Nuvens elétricas semelhantes a rios.
Correm crianças, de um lado pro outro,
E homens ousados, vivos e mortos.
Na imensidão fantasmas caminham,
Fantasmas do homem que eles habitam.
Mente humana, racional e impura,
Mente humana, imensa penumbra.
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