Como um cadáver carrego
Estas memórias do falso passado
Há tempos tenho esperança, não nego
Agora me cansei do mal amado
Calúnias e mentiras pelo ar
Fofocas como urtigas a matar
Me cansa ter sido tão cego assim
Entristece que tenha dito sim
Mas ora, aquilo não é parte de mim?
Penso que não, pois dela não é
Por que raios continuo assim?
Juro não saber caminhar a pé
Pois a cama me prende ao fim
O sono domina e esqueço a fé