segunda-feira, 12 de junho de 2017

Filhos da Mantiqueira

Belas serpentes aladas
Negras, rubras e alvas
Saltam nos galhos a caçar
Pássaros para se alimentar

Carregam nos olhos o purpúreo do mar
E nos bicos o sanguíneo amarelo
Sob as penas um crepúsculo de ar
Borrão preto de vidas em paralelo

Símbolo da juventude
Dos guerreiros a virtude
Como são belas as criaturas
Filhas das próprias usuras

Trovoam a tremer de bicos
Em bandos permeiam o ar
Colorindo cinzentos picos
São tucanos que se fazem amar

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