Corre sem pés
Navega o vazio
Cria o frio
e se envolve nas fés
Cria o universo
Molda o inexistente
Inventa o verso
Obedece ao tenente
Porém mata a si mesmo
Corrói como fogo
Destrói o meio
pra poder criar de novo
Inventa a morte
Carrega desgraça
Se faz impotente
Distinto de graça
Homem estúpido, insano e voraz
Maldita criatura, se julga sagaz
Homem mimésio, cego e frio
Toma tua prata e vá pro exílio
Terra esta a ti não pertence
É tu quem está no fim do poente
Pobre inocente, não se deixe enganar
Aqui não é, nunca foi, o seu lar
Aquece, aquece, esta esfera que habitas
Corrói, estremece, o equilíbrio das vidas
Cria, destrói, modifica este mundo
E verá sua ralé extinta num segundo
Esta é a sina que tu mesmo criaste
Essa é tua vida, suspensa na haste
Anda, continua, segue o teu rumo!
Que dessa sua história eu lerei o resumo
Homem estúpido, insano e voraz
Maldita criatura, se julga sagaz
Homem mimésio, cego e frio
Toma tua prata e vá pro exílio
Terra esta a ti não pertence
É tu quem está no fim do poente
Pobre inocente, não se deixe enganar
Aqui não é, nunca foi, o seu lar
Aquece, aquece, esta esfera que habitas
Corrói, estremece, o equilíbrio das vidas
Cria, destrói, modifica este mundo
E verá sua ralé extinta num segundo
Esta é a sina que tu mesmo criaste
Essa é tua vida, suspensa na haste
Anda, continua, segue o teu rumo!
Que dessa sua história eu lerei o resumo
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