domingo, 30 de dezembro de 2018

XVIII

Só me sinto vivo em meio ao sangue e ao esperma.
Apenas com orgasmos e feridas.
Devo escorrer de alguma forma para sentir que minha vida também flui.
Em uma espiral mecânica regada a dor e prazer eu permaneço.
Penso que, talvez, acaso não tivesse tão rígida moral, estaria agora viciado em coisas piores que estas.
Antes viciar em livros que em cousas mais pesadas como novelas e afins.

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