sábado, 6 de julho de 2019

(In)Quietos

E por que raios continuamos quietos?
Enquanto queimam o futuro de nossos netos
Descendentes de um presente destruído
E Herdeiros de um futuro esquecido

Pois deixamos que ratos roam nossa casa
Deixamos que dos sonhos nos cortem a asa
Ficamos à mercê de demônios famintos
Numa terra obrigada a derramar-lhe os quintos

Ah! Que infernos caem sobre nós!
Meros mortais largados logo à foz
Do rio de tormentos que ardem n'alma
Malditas lágrimas do Brasil da calma

Inspirem-se no povo curdo!
Povo mudo, cego e surdo!
Burros! Abram olhos e gargantas!
Gritem enquanto podem, suas antas!

Em pouco tempo serão escravizados
Povo estúpido que confia em dados
Mídia corrupta domina sua mente
Pois ataque de uma vez, Gigante Prudente!

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