quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Brilho das trevas

Pequenas gotas do orvalho caem
Tornam úmido o ar do meio dia
Por este mundo onde a vista se fia
E de onde todas paixões saem

Servo constante de Deus é a natureza
Onde Ele colocou a si e sua riqueza
Para durar eternamente sob o céu do depois
Deus criou aquilo que o homem expôs

Sob folhas de verão que caem na tarde
O poeta resplandece com a força desta arte
Como Deus pintasse um céu só para ele
E fizesse a terra para vista daquele
Que sob luz faz perdurar as trevas
E sob a cruz ri de suas Evas

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