terça-feira, 7 de agosto de 2018

Os facistas que ladram

Vejo o sádico sorriso que nos lábios lampeja
Ao ouvir sobre a vida que o corpo despeja
Brilham os olhos das acéfalas massas
Que urram: "não és vivo até que nasças!"

Enquanto debatem direitos e deveres
Se perdem na indecência de seus poderes
Pois podem matar sem nenhuma dificuldade
Serem indefesos, futuro da humanidade

Fingem não ouvir os rápidos corações
Batendo em conjunto, gritando sem voz
Se recusam a ver o tétrico massacre
E torcem o nariz à vida, como cheiro acre

Desgastam a essência do que é ser humano
Infectam a memória, o corpo tornam profano
Urram em defesa à uma vida enquanto outra matam
E assim seguem cegos e surdos os fascistas que ladram

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