Corre, pequeno ser.
Corre! Dá-me o prazer!
Amo ver-te a correr
Amo ver o desespero crescer
Desvia de mim a todo custo
Soca, esfaqueia meu rosto
Tenta de toda forma me matar
Para assim tu poder sossegar
Porque se assim não fizer, eu farei
Estou morto em mim, eu sei
Por isso me alimento da vida
Que, porventura, agora é de sua lida
Mas logo será inteira minha
Sou eu a lâmina que corta a linha
Aquelas três velhas nada sabem
Devorarei vida a vida até que me matem
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