Sinto o sangue correr meu corpo
Para agarrar-me à carne do morto
E sentir dele o sangue correr
Para minha garganta, gerando prazer
O ferro rubro oxidado
Em rio suculento me foi dado
Macios são os músculos rasgados
Outrora fortes, jazem acabados
A luz de olhos antes vivos
Ilumina agora meus intestinos
Saboreio a vaga vida restante
No ser que arqueia ofegante
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