O horror satisfaz meus mais profundos anseios por caos e destruição.
A morte na arte propicia um alívio para a própria morte mental e me permite movimentar as pernas enquanto finjo viver.
Se em meio ao sangue e ao esperma me sinto vivo, em meio a tripas e caos eu existo.
domingo, 30 de dezembro de 2018
XVII
XVIII
Só me sinto vivo em meio ao sangue e ao esperma.
Apenas com orgasmos e feridas.
Devo escorrer de alguma forma para sentir que minha vida também flui.
Em uma espiral mecânica regada a dor e prazer eu permaneço.
Penso que, talvez, acaso não tivesse tão rígida moral, estaria agora viciado em coisas piores que estas.
Antes viciar em livros que em cousas mais pesadas como novelas e afins.
E no teu olhar encontrei a mim
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Quem diria?
Queime, meu querido
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Pérola funesta
IX
Tempos Modernos
VIII
L6
L5
L4
L3
L2
L1
Alexandria
Out-rubro
Conversa de setembro
P4
P3
P2
P1
XIII
XIV
Não consigo assumir minha cor
Perdido ser
Ideia
Política
Dores
O desespero me tortura, mas me faz sentir vivo. Como se estivesse implodindo enquanto tento explodir. Como se fosse gigante e ao, mesmo tempo, minúsculo. Como se fosse demônio e, ao mesmo tempo, anjo. Não é tão controverso assim, não é?
Louco? Não... É assim que chamam os sonhadores, e eu não sei se sonho. Tenho medo da viva, não da morte, mas amo a primeira e desprezo a segunda. Esperança faz sofrer, desilusão não. Não me sinto capaz, mas quero lutar. Me sinto acabado, mas não sei desistir. Seja o viver ou morrer, me sinto pressionado a seguir o rumo. Odeio a trilha, mas não consigo desviar dela. Queria fugir, mas não depende só de mim. Não posso abandonar as pessoas, não posso me libertar.
Só lhe dão
Poesia?
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Norapaia
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Ninfas...
terça-feira, 25 de setembro de 2018
XI
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
À Escrita e seus servos
Desenhamos com palavras o invisível aos olhos, o impossível de existe. Todo um universo cabe num pequeno verso de um poema submerso nas memórias d'um idoso qualquer.
Cada palavra é um desenho, um símbolo, um nada. A tradução de um milênio de nossa evolução. Todo nosso legado gravado no mudo gritar d'um par de sinais.
Quanta graça e singularidade há nessa obra! Seja ela a escrita de uma criança ou um manuscrito de perfeita caligrafia. Cada detalhe desses sinais expressa em si parte d'alma de seu autor.